Seguindo o modelo europeu de segurança de estádios, a Arena do Grêmio conta com o Centro de Controle de Operações, onde profissionais de segurança e representantes da Brigada Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, EPTC e Polícia Rodoviária Federal se reúnem em dias de evento. No mesmo local ficam os gestores das áreas de Operações, Facilities, Segurança da Arena e responsável pela equipe médica. Além disso, existem mais de 240 câmeras espalhadas pela Arena, monitoradas por especialistas.

No caso de alguma ocorrência, a estratégia a ser tomada pela equipe de segurança é decidida ali mesmo. “O CCO é o cérebro da Arena. Dali enxergamos praticamente todos os pontos do estádio, e as câmeras nos locais de maior risco ajudam a coibir a violência e o descontrole”, afirma o presidente da Arena, Eduardo Peña. Ele ainda destaca o trabalho dos orientadores e seguranças, que podem chegar a 300 e 200, respectivamente, dependendo do público, e ficam posicionados em diversos locais, inclusive perto da torcida. “Estes profissionais são treinados para auxiliar em qualquer situação de anormalidade no atendimento aos torcedores”, explica.

O sistema de alarme de incêndio é acionado assim que detectado o menor sinal de sinistro. “Como a Arena é toda automatizada, a evacuação total, com a casa cheia, ocorre em menos de oito minutos, seguindo o padrão da FIFA”, comenta. Os torcedores contam ainda com ambulatório, UTI móvel e equipe médica de prontidão, para qualquer emergência. “Queremos que a experiência na Arena seja agradável, segura e confortável”, completa.

O Diretor de Operações da Arena, Marcelo Jorge, conta que qualquer problema de segurança ou logística que ocorra dentro do complexo ou no seu entorno chega rapidamente ao CCO. Existe ainda uma Sala de Crise, ao lado do CCO, para utilização em incidentes de maior proporção. “Assim a estratégia é definida em conjunto e as ações são mais eficazes”, garante Marcelo.